A saúde mental tem cada vez mais um carácter prioritário para as pessoas, mas também para as organizações considerando o impacto direto que tem nos processos de aprendizagem, na capacidade de relacionamento e nos níveis de desempenho e de produtividade.
Este é um conceito desafiante por ser silencioso, lento, insconsciente e de difícil aceitação mas que precisa de ser identificado e tratado para evitar consequências a longo prazo.
O que é o Burnout?
A síndrome de esgotamento profissional ou burnout é a designação atribuída a um estado de exaustão fisica e emocional prolongado (ou stress crónico) provocado por uma sobrecarga de trabalho e a dificuldade de cada um adotar estratégias conscientes para lidar com a situação.
Reconhecida e classificada pela Organização Mundial de Saúde desde 2019, esta doença ocupacional manifesta-se através de diversos sintomas como o cansaço excessivo, a procrastinação, a dificuldade em gerir as tarefas, as insónias, o distanciamento social e os estados emocionais negativos, que se apresentam como fatores de alarme que devem ser identificados e tratados para evitar graves repercussões físicas, emocionais e cognitivas.
Qual a causa do Burnout?
Fatores organizacionais como os níveis de stress provocados pelas exigências da função e responsabilidades, a qualidade das relações interpessoais e os horários de trabalho contribuem para a degradação mental dos colaboradores, além do meio envolvente e do estado interno de cada indivíduo, que devem ser analisados num estado de burnout.
Como implementar ações de promoção do Bem-Estar?
Promover ações de Bem-estar na sua empresa é vital para prevenir estados emocionais e afetivos depressivos, que afetam os indivíduos e o meio social e organizacional em que se inserem.
Assim, as organizações podem desenvolver iniciativas promotoras do bem-estar individual para garantir a saúde mental das suas pessoas, garantir a sua produtividade e promover a felicidade organizacional.
Neste contexto nasce um novo paradigma organizacional, onde as pessoas escolhem as empresas para trabalhar por fatores não só relacionados com o salário, mas também pelas políticas existentes de equilíbrio entre a vida pessoal e profissional, que asseguram estes 9 objetivos:
- Aumentar a confiança nas pessoas e, sempre que possível, flexibilizar horários para gestão pessoal,
- Treinar as lideranças e fomentar uma cultura de reconhecimento e elogio, com feedbacks regulares,
- Implementar sistemas de prémios com base na meritocracia e produtividade,
- Proporcionar oportunidades de desenvolvimento de competências através de programas de coaching ou formação que promovam a realização profissional e melhorem o desempenho dos colaboradores,
- Garantir as responsabilidades, objetivos e expectativas de trabalho realistas e alcançáveis, evitando a sobrecarga excessiva de trabalhos,
- Promover a comunicação interna, o acompanhamento, a delegação e a distribuição de tarefas,
- Fomentar ações de formação e workshops regulares sobre gestão das emoções e promover a inteligência emocional,
- Proporcionar programas de bem-estar e saúde, com atividades fisicas, aconselhamento emocional e outros serviços de saúde mental,
- Disponibilizar ferramentas, recursos e acompanhamento necessário para realizarem as suas tarefas e assumir responsabilidades de forma eficiente.
Em suma, um bom investimento nas pessoas gera sempre um retorno positivo!
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